08 de Abril de 2016 por Renato Campos
Estamos chegando ao final da temporada, e nenhuma nova modificação será feita a tal ponto que mudasse alguma coisa. Analisando as escolhas de rotação de Byron Scott, conseguimos analisar alguns pontos interessantes. Hoje, mais especificamente, vamos analisar um pouco nossa posição de pivô.
Roy Hibbert chegou com banca de xerife. O cara que iria resolver os problemas defensivos e que seria um bom exemplo para os mais jovens. Alguns meses se passaram, e nem uma declaração fora de quadra do jogador teve alguma relevância durante todo esse tempo. Hibbert simplesmente tirou férias e nada fez neste seu primeiro ano como um Laker. Com um salário astronômico de 15 milhões, o ex-grande pivô não mostrou a que veio e levanta a questão de sua utilidade para o elenco hoje.
Clarkson pega um rebote a menos que Hibbert de média
Analisando em números, conseguimos com muita facilidade mostrar bons argumentos para dizer que Roy Hibbert não merece, no mínimo, estar na posição de titular do time. Hibbert nunca foi um pivõ com boas habilidades ofensivas, seus 6,1 pontos podem ser muito bem justificáveis. Mas pra um cara de 2 metros e lá vai fumaça pegar apenas cinco rebotes de média por partida, é constatar que tem alguma coisa errada. Jordan Clarkson, que joga fora do garrafão, pega apenas menos um rebotes por jogo se comparado ao seu companheiro. Fazendo uma comparação mais fiel, Julius Randle, o seu companheiro de garrafão, pega 10 rebotes por partida. No mês de Abril, Randle chega a 14 rebotes de média. O que nos faz pensar que apenas Julius Randle é instruido a pegar os rebotes do time.
Sendo assim, o que faz Roy Hibbert no Lakers?
Hoje, Tarik Black e Robert Sacre fazem e muito bem o papel que Hibbert faz atualmente. Black, nos 12 minutos de média, tem 3.3 pontos e 3.9 rebotes por jogo. Com 24 anos, Black faz apenas o seu segundo ano de NBA e já mostrou potencial suficiente para tomar a posição de titular. O jogador recebe pouco mais de 840 mil doláres e ainda não tem garantias de continuar no time no próximo ano.
A situação de Robert Sacre não é muito diferente. Com 26 anos, o pivô tem 3.3 pontos e 2.6 rebotes por jogo, nos mesmos 12 minutos de média de Black. Sacre recebe um salário de 980 mil dólares e também não tem futuro garantido com o time.
Tendo dito, todos os atuais pivôs do elenco tem contratos expirantes e ainda não fizeram o dever de casa este ano que garantisse o seu futuro em Los Angeles.
A pergunta que fica é: quem será o próximo pivô do Lakers?





