A vitória contra o Orlando Magic na noite de ontem na Flórida trouxe à tona algo que não víamos desde a época do tricampeonato. Dois jogadores comandando o ataque do Lakers, e com mais de 30 pontos cada. Os donos do feito? Um é Kobe, claro, e o outro, a mais nova sensação do time, Pau Gasol.
Além disto, a equipe demonstrou um ótimo senso coletivo, com garra e raça para superar as contusões de Gasol e Kobe, dores nas costas e dedo deslocado respectivamente. Ignorar contusões e ainda vencer um dos principais times da Conferência Leste foi notável. E nem o começo arrasador do Orlando, que fez 44 pontos só no 1º quarto, tirou o foco e a vontade de vencer do Lakers, que voltou e reagiu, sendo agressivo na hora que mais conta, o fim da partida. E isso foi sinal de alívio para o time, pois mostrou que eles podem vencer jogos apertados fora de casa, algo que era ainda fator gerador de dúvidas para muitos críticos. "Se você analisar, nós praticamente demos o jogo para o Atlanta e Detroit e foi muito difícil", disse Lamar Odom, citando as derrotas apertadas para Pistons e Hawks nos segundos finais. "Arremessei um bola que nem pegou no aro (contra o Pistons). Nós poderíamos estar 6 a 0 nesta viagem, não é mesmo?", questionou Odom.
A vinda de Pau Gasol trouxe uma nova aura para o time, e Lamar mesmo expressou isso com uma frase curiosa: "É uma grande diferença quando você espera vencer todo jogo", referindo-se a contusão de Bynum. Se o Lakers hoje não tivesse Gasol, seria complicado vencer times como o Orlando. A grande polêmica deste jogo foi a jogada final. Perdendo por três, o Magic armou tudo para um arremesso tridimensional de Rashard Lewis. A jogada foi bem executada, mas, Lamar Odom bloqueou parcialmente o arremesso e a bola nem chegou no aro. Muitas reclamações partiram do time adversário que queriam uma falta em cima de Lewis. "Eu fui vencido no drible", disse Lamar, referindo-se a batalha nos corta-luzes que até certo ponto deixaram Lewis livre para o arremesso. "Foi uma boa jogada que eles armaram. Ele foi para o canto e eu fui capaz de ir por trás dele e tocar na bola o bastante para desviá-la", explicou Lamar.
E Kobe Bryant também foi fator fundamental para a vitória. Ele se recuperou de más atuações ofensivas contra Nets e Hawks e marcou 36 pontos. Outro adendo para se notar é que Kobe está conversando com Pau em espanhol no jogo, o que muitos jogadores adversários não compreendem e facilita a armação de jogadas. "Nós estávamos em New Jersey outra noite e Marcus Williams estava me marcando. Então Kobe disse algo para Pau Gasol e Williams disse "Este cara (Kobe) está falando espanhol agora?", disse sorrindo Jordan Farmar. Alguns adversários não sabem, mas Bryant fala italiano e espanhol, pois viveu na Europa com seu pai na infância. "Eu acho fantástico ver que o basquete é um esporte mundial", disse o francês Ronny Turiaf. "Você tem eu falando francês com meus amigos e meu agente. Sasha falando esloveno com o Vlade. E agora temos Pau falando em espanhol e Mbenga em francês. É tudo muito engraçado. Deve ser complicado para nossos companheiros de time ficarem ouvindo todas estas línguas estrangeiras no ônibus, especialmente o romântico francês", disse o sempre animado Turiaf.
Os jogadores já elegeram o campeão em línguas do Lakers, e surpresa, é DJ Mbenga. Ele fala três dialetos do Congo, francês, flamenco (dialeto), português e claro, inglês. Está mais que provado então que o Lakers é um time mundial hoje em dia. "Nos sentimos ligados apenas pela língua que falamos", disse Gasol. "Nós sentimos realmente próximos. Não somos do mesmo país ou continente, mas ao mesmo tempo, eu acho que estas coisas nos tornam muito, muito próximos". Esperamos que a química do time continue assim, mesmo que nós, torcedores e fãs, tenhamos dificuldades de entender o que nossos jogadores estão falando, afinal, o que importa é o que estão jogando, e contra o Magic, a vitória foi da superação. GO LAKERS GO!!
Leia o recap da partida com seus destaques
Além disto, a equipe demonstrou um ótimo senso coletivo, com garra e raça para superar as contusões de Gasol e Kobe, dores nas costas e dedo deslocado respectivamente. Ignorar contusões e ainda vencer um dos principais times da Conferência Leste foi notável. E nem o começo arrasador do Orlando, que fez 44 pontos só no 1º quarto, tirou o foco e a vontade de vencer do Lakers, que voltou e reagiu, sendo agressivo na hora que mais conta, o fim da partida. E isso foi sinal de alívio para o time, pois mostrou que eles podem vencer jogos apertados fora de casa, algo que era ainda fator gerador de dúvidas para muitos críticos. "Se você analisar, nós praticamente demos o jogo para o Atlanta e Detroit e foi muito difícil", disse Lamar Odom, citando as derrotas apertadas para Pistons e Hawks nos segundos finais. "Arremessei um bola que nem pegou no aro (contra o Pistons). Nós poderíamos estar 6 a 0 nesta viagem, não é mesmo?", questionou Odom.
A vinda de Pau Gasol trouxe uma nova aura para o time, e Lamar mesmo expressou isso com uma frase curiosa: "É uma grande diferença quando você espera vencer todo jogo", referindo-se a contusão de Bynum. Se o Lakers hoje não tivesse Gasol, seria complicado vencer times como o Orlando. A grande polêmica deste jogo foi a jogada final. Perdendo por três, o Magic armou tudo para um arremesso tridimensional de Rashard Lewis. A jogada foi bem executada, mas, Lamar Odom bloqueou parcialmente o arremesso e a bola nem chegou no aro. Muitas reclamações partiram do time adversário que queriam uma falta em cima de Lewis. "Eu fui vencido no drible", disse Lamar, referindo-se a batalha nos corta-luzes que até certo ponto deixaram Lewis livre para o arremesso. "Foi uma boa jogada que eles armaram. Ele foi para o canto e eu fui capaz de ir por trás dele e tocar na bola o bastante para desviá-la", explicou Lamar.
E Kobe Bryant também foi fator fundamental para a vitória. Ele se recuperou de más atuações ofensivas contra Nets e Hawks e marcou 36 pontos. Outro adendo para se notar é que Kobe está conversando com Pau em espanhol no jogo, o que muitos jogadores adversários não compreendem e facilita a armação de jogadas. "Nós estávamos em New Jersey outra noite e Marcus Williams estava me marcando. Então Kobe disse algo para Pau Gasol e Williams disse "Este cara (Kobe) está falando espanhol agora?", disse sorrindo Jordan Farmar. Alguns adversários não sabem, mas Bryant fala italiano e espanhol, pois viveu na Europa com seu pai na infância. "Eu acho fantástico ver que o basquete é um esporte mundial", disse o francês Ronny Turiaf. "Você tem eu falando francês com meus amigos e meu agente. Sasha falando esloveno com o Vlade. E agora temos Pau falando em espanhol e Mbenga em francês. É tudo muito engraçado. Deve ser complicado para nossos companheiros de time ficarem ouvindo todas estas línguas estrangeiras no ônibus, especialmente o romântico francês", disse o sempre animado Turiaf.
Os jogadores já elegeram o campeão em línguas do Lakers, e surpresa, é DJ Mbenga. Ele fala três dialetos do Congo, francês, flamenco (dialeto), português e claro, inglês. Está mais que provado então que o Lakers é um time mundial hoje em dia. "Nos sentimos ligados apenas pela língua que falamos", disse Gasol. "Nós sentimos realmente próximos. Não somos do mesmo país ou continente, mas ao mesmo tempo, eu acho que estas coisas nos tornam muito, muito próximos". Esperamos que a química do time continue assim, mesmo que nós, torcedores e fãs, tenhamos dificuldades de entender o que nossos jogadores estão falando, afinal, o que importa é o que estão jogando, e contra o Magic, a vitória foi da superação. GO LAKERS GO!!
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